O Fujian, primeiro porta-aviões 100% desenvolvido e fabricado na China, passou com sucesso pelo seu principal teste: cinco testes de navegação de até oito dias, incluindo afastamento da costa. O anúncio ocorreu em 13 de dezembro pelo Ministério da Defesa do país e marca agora a segunda fase do projeto, que consiste em receber e operar aeronaves.
Três aeronaves novas devem operar a partir do Fujian. O J-15T é semelhante aos Shenyang J-15 que operam a partir dos porta-aviões Liaoning e Shandong, mas pode decolar com auxílio de catapulta, uma inovação do Fujian. Isso significará maior capacidade para transportar combustível e armamento. Também houve aprimoramentos na área de aviônicos, incluindo um novo radar AESA.
Um segundo jato esperado é o J-15D, uma versão do J-15 especializada em guerra eletrônica. Para isso, assim como ocorre com o norte-americano EA-18G Growler, baseado no F-18 Super Hornet, o J-15D leva pods eletrônicos e outros sistemas a bordo. A capacidade de combate será reduzida, mas o jato permanecerá apto a se proteger contra outros caças.
Por fim, o Fujian contará com os J-35, aeronave comparável ao norte-americano F-35, especialmente por também apresentar características stealth. Também será possível operar com o avião-radar KJ-600, comparável ao E-2 Hawkeye.
A construção do porta-aviões teria sido iniciada em 2015 e faz parte dos planos de expansão da marinha chinesa, sendo maior e mais pesado que os atuais Type 001 Liaoning e Type 002 Shandong. As novas imagens revelam o porta-aviões já na fase de transferência para a doca seca, onde haverá a incorporação de equipamentos.
O tempo da utilidade dos porta aviões acabou da mesma maneira que acabou na segunda guerra mundial o tempo dos super couraçados como o Yamato do Japão. Aviões tornaram os super couraçados inúteis e superados. Da mesma maneira, agora os mísseis hipersonicos, que não tem defesa eficiente, tornaram os porta aviões inúteis. Servirá apenas para projetar força contra países pobres e subdesenvolvidos mas será inútil para combater potências militares. Melhor investir em drones e missilistica!