Pelo menos metade dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) vão cumprir o compromisso de gastar pelo menos 2% do valor do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa. Em termos percentuais, a Polônia deverá ficar na liderança, destinando 4% do PIB para suas forças armadas.
O compromisso de estabelecer um gasto mínimo de 2% do PIB foi acordado em 2006, porém não foi cumprido. Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, porém, os números começaram a disparar: em 2014, o orçamento total de defesa da OTAN foi de 910 bilhões de dólares, tendo saltado para 1,1 trilhão em 2023.
Neste período, o maior contribuinte, os Estados Unidos, subiu seus gastos de 660 bilhões para 743 bilhões, mas as nações europeias também têm feito seu papel. Polônia, Luxemburgo, Hungria, Grécia, Romênia e Bulgária são as nações com maiores acréscimos no investimento, além de nos últimos anos ter havido a incorporação da Finlândia, Macedônia e Montenegro, havendo ainda a espera pela Suécia, já aprovada pelo bloco.
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