AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Primeiro drone armado russo é destruidor de blindados

Foto: Vitaly V. Kuzmin

Blindados e infraestrutura não protegida. São esses os principais alvos do Orion, o primeiro drone de ataque russo, que entrou em serviço no ano passado. Construído pela empresa Kronstadt, a aeronave é do tipo MALE – Medium Altitude Long Endurance.

Com carga útil de 250 kg, o Orion tem como principal arma a bomba planadora UPAB-50 com uma ogiva do sistema de mísseis Grad. O Orion também pode levar bombas guiadas a laser ou infravermelho KAB-50, além da bomba JAB-20 e do míssil guiado X-50, este último com uma ogiva de 20 kg.

A carga bélica total é de 250 kg, sendo possível voar por até 24 horas a altitudes de até 7,5 km. A velocidade máxima fica em 120 km/h. O comprimento é de 8 metros, exatamente a metade da envergadura.

Apesar de só ter entrado em serviço oficial no ano passado, o drone foi testado em 2018 na Síria. Porém, atuou apenas em missões de reconhecimento.

Foto: Vitaly V. Kuzmin

Exportações russas de armas se concentram em sistemas aéreos

Cerca de 50% das exportações russas de armamentos são referentes a aeronaves. Outros 25% são referentes a sistemas de defesa aérea. Equipamentos navais, terrestres e todos os demais produtos de defesa ficam com os demais 25%.

A informação foi dada publicamente pelo Diretor do Serviço Federal para Cooperação Técnica e Militar, Dmitry Shugayev, em uma entrevista concedida ao canal Roissya-24 na última sexta-feira. Caças como o Sukhoi Flanker, portanto, têm significativo peso nas exportações do país.

De acordo com a autoridade governamental, também não houve mudanças significativas no que diz respeito aos clientes. O Oriente Médio, a África e o sudeste asiático continuam a ser as regiões com maior número de compras de material militar de origem russa.

Com informações do Russia Beyond e da Agência TASS

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