AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Em dez anos, Argentina terá forças armadas renovadas, promete Ministro

Pampa III em exposição na Fidae. Foto: J. Joaquín C. Baeza

Em dez anos a Argentina terá Forças Armadas renovadas. A afirmação é do Ministro da Defesa do país, Agustín Rossi, que mostrou otimismo durante coletiva de imprensa em que detalhou a os planos para reequipamento.

A confiança do Ministro é justificada pelo Fondo Nacional de la Defensa (FONDEF), que entrou em vigor em 1º de janeiro e garante investimentos na área. Segundo ele, há uma crônica falta de recursos desde o fim da Guerra das Malvinas e que o nível atual dos equipamentos é “claramente insuficiente”.

O bloqueio britânico não é considerado um empecilho. O Ministro tornou público o veto a compra dos caças leves FA-50, fabricados na Coreia do Sul, pelo fato de conterem peças de origem britânica. Porém, agora afirmou que a Argentina recebe ofertas de vendas da Rússia, China, Ucrânia, Israel e de outros países.

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O próprio presidente Alberto Fernandéz foi conhecer os novos radares fabricados na Argentina.

A aviação de caça, contudo, ainda não é a prioridade. Primeiro devem ser concluídos projetos já em curso, como a modernização dos C-130 Hércules, a modernização do único P-3 Orion da Armada Argentina, a modernização dos Pucará com a troca dos motores, o desenvolvimento do Pampa III e do avião de treinamento IA-100 Malvina.

Também há preocupação com a cobertura de radares do país. Ele explicou que entre 2004 e 2005 foi criado um programa para reforçar a cobertura no país: à época, havia equipamentos em apenas quatro aeroportos, e durante o governo de Cristina Kirchner, quando Agustin Rossi também foi ministro da defesa, foram instaladas 23 unidades. Agora, o foco é ter os radares de defesa aérea nas regiões de fronteira, todos fabricados na própria Argentina.

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