AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Reino Unido fará defesa aérea na Copa do Catar

Apesar de ter um território com praticamente a metade da área do estado brasileiro de Sergipe e uma frota de cerca de 12 caças Mirage 2000, 25 Rafale e pelo menos quatro F-15QA, o Catar terá o apoio do Reino Unido para fazer a defesa aérea do seu território durante a Copa do Mundo. O torneio acontece de 21 de novembro a 18 de dezembro, e tem regras rígidas de segurança.

O 12 Squadron da Royal Air Force, atualmente uma unidade conjunta de militares britânicos e cataris em fase de transição para os caças Eurofighter Typhoon, vai realizar missões de defesa aérea como foco no combate a ameaças terroristas. A Copa do Mundo ocorrerá no período de um deslocamento já previsto para o Catar.

Com contrato para aquisição de 24 Typhoons e nove jatos de treinamento Hawk, no valor de 6 bilhões de libras, o Catar compõe dois esquadrões conjuntos com a Royal Air Force, um para cada modelo de aeronave. A cooperação entre os países dá, por um lado, horas adicionais de voos para os britânicos, e, por outro, acesso da Qatari Emiri Air Force a instrutores qualificados. A Royal Navy também terá participação no esquema de segurança.

Durante a Copa do Mundo, o Catar também terá acesso à experiência britânica na defesa aérea de grandes eventos – Londres foi sede dos Jogos Olímpicos de 2012. No Brasil, tanto na Copa de 2014 quanto nas Olimpíadas de 2016, a Força Aérea Brasileira fez um amplo e detalhado planejamento para a defesa aérea das sedes, indo desde os caças F-5 até sistemas de defesa aérea, passando pelo uso intensivo de aviões A-29 Super Tucano e de helicópteros H-60 Black Hawk e AH-2 Sabre.

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