AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Reino Unido revela atraso na incorporação de novos armamentos aos F-35B

F-35B do Reino Unido. Foto: Tim Laurence

O Ministério da Defesa do Reino Unido anunciou que sua frota de caças F-35B contará com os mísseis ar-ar Meteor e ar-superfície Spear 3 somente no fim da década. Antes, a previsão é que isso ocorresse em 2027.

Atualmente, a frota britânica tem no arsenal o Advanced Medium-Range Air-to-Air Missile (AMRAAM), o Advanced Short-Range Air-to-Air Missile (ASRAAM) e a bomba de precisão Paveway IV. Porém, o Meteor e o Spear 3, desenvolvidos pelo conglomerado europeu MBDA, são apontados como armas bastante superiores aos modelos norte-americanos atualmente em uso.

A integração desses armamentos ao F-35B recebeu um financiamento de 400 milhões de dólares pelos governos do Reino Unido e da Itália, que operam o F-35B. Ambos os países já contam com o Meteor em sua frota de caças de outros modelos, com destaque para o Eurofighter Typhoon.

MBDA Meteor Foto: MBDA

O Meteor se destaca por não ter um motor-foguete, e sim uma turbina do tipo ramjet, que o mantém com energia suficiente para fazer manobras mesmo depois de percorrer cerca de 200 km. Isso aumenta consideravelmente a chamada “No Escape Zone”, que alcançaria 60 km. A velocidade máxima no voo chega a Mach 4.

Atualmente, Alemanha, Catar, Croácia, Espanha, França, Grécia, Índia, Itália, Reino Unido e Suécia contam com estoques do míssil, sendo utilizados por caças Rafale, Eurofighter Typhoon e Gripen. O Brasil também está na lista de operadores, ainda que não tenha sido visto ainda nos caças F-39 Gripen.

Já o Spear 3, sigla de Selective Precision Effects At Range Capability 3, foi desenvolvido a partir do míssil de curto alcance Brimstone, contando com um motor turbojato e asas capazes de levá-lo a 150 km de distância, tendo grande precisão graças à combinação de sistemas inerciais, infravermelho e laser.

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