AVIAÇÃO COMERCIAL & PRIVADA

Transporte aéreo brasileiro registra prejuízo de R$ 1,8 bi

Há aumento de receita. O problema é que as despesas não param de subir

Aumento do preço dos combustíveis e escalada do dólar. Foram esses os fatores que fizeram as quatro principais empresas brasileiras de transporte aéreo público somaram, no 2º trimestre de 2018, prejuízo de R$ 1,8 bilhão, ante resultado de R$ 964 milhões negativos apurado no mesmo período do ano passado, segundo os dados compilados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

No período, a Azul apurou prejuízo líquido de R$ 186,4 milhões e margem líquida de -9,3%; o prejuízo líquido da Gol foi de R$ 988,3 milhões, com margem líquida de -44,6%; o da Latam, de R$ 464,9 milhões, com margem líquida de -12,9%; e o da Avianca, de R$ 141,1 milhões e margem líquida de -15,0%.

As receitas subiram 15,1% no acumulado até o 2° trimestre de 2018 (para R$ 18,6 bilhões), na comparação com o mesmo período de 2017 (R$ 16,2 bilhões). O problema é que o crescimento das despesas foi maior: subiram 18,9%, atingindo R$ 16,6 bilhões em 2018, contra R$ 13,96 bilhões em 2017. Assim, com o incremento dos custos em percentual maior do que o crescimento da receita, o lucro bruto das aéreas brasileiras, em conjunto, caiu 8,5%, passando de R$ 2,24 bilhões no acumulado até o 2º trimestre de 2017 para R$ 2,05 bilhões no mesmo período deste ano.

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