A United States Air Force (USAF) vai adiar, de 2026 para 2030, a operação dos caças F-15C/D. Fabricados nos anos 80, esses jatos deveriam ter sido substituídos há cerca de 20 anos pelos F-22 Raptor, porém, os números adquiridos do jato de quinta geração foram aquém do necessário e, hoje, o foco está na substituição pelos F-35A Lightning II e pelos novos F-15EX Eagle II.
Fabricados entre 1979 e 1985, os 483 F-15C Eagle e 92 F-15D marcaram época na USAF como vetores de defesa aérea, porém, hoje, a frota já apresenta sinais de desgaste das células, inclusive com limitações de manobras e velocidade. Para manter parte deles em operação, está em curso a canibalização, que é o uso de peças de um avião como sobresselentes de outro. A expectativa agora é manter 42 F-15C/D em serviço até 2028 e os últimos 21 até 2030.
A retirada de serviço está acelerada. O 131st Fighter Squadron “Barnestormers”, da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts, responsável pela defesa aérea do nordeste dos EUA por 18 anos, além de terem cumprido missões na Europa, se despediu do jato em 23 de outubro. O modelo já foi retirado de serviço das bases de Kadena, no Japão, e de Lakenheath, no Reino Unido, onde tinham funções estratégicas.
A última missão é a defesa aérea do próprio território dos EUA. A USAF investiu para manter os F-15C/D em voo. Em outubro, 37 F-15C receberam o Advanced Display Core Processor (ADCP) II e o Multi-Function Information Distribution System – Joint Tactical Radio System (MIDS-JTRS), que permitem melhor processamento computacional e comunicações seguras. As últimas aeronaves também haviam recebido o novo radar AN/APG-70.
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