Após aumentar de 400 para 540 milhões de dólares a expectativa de dano financeiro causado pela para dos aviões 737 Max, cerca de 2,2 bilhões de Reais, a American Airlines iniciou as negociações para que a Boeing pague o prejuízo. “Queremos ter certeza de que os acionistas da Boeing dividam o custo das falhas da Boeing, e não os acionistas da American”, disse o executivo Doug Parker ao site Flight Global.
As empresas estão em negociação. O executivo da American está certo de que sua empresa não deverá ficar com o prejuízo de ter 24 aeronaves paradas e ter sido forçada a cancelar 9.475 voos planejados. Outros 76 Boeing 737 Max já haviam sido encomendados.
A de retomada de operações já foi traçado, sendo definida a data de 15 de janeiro para a retomada de operações. Porém, o retorno será lento: primeiro haverá voos com apenas cinco aviões, com vinte decolagens totais por dia. Duas semanas deopois devem ser ampliadas as rotas com mais doze 737 Max. Mais duas semanas depois o restante da frota deve ser liberada.
Enquanto isso, a Boeing sofre com a queda de lucros. No terceiro trimestre de 2019 a companhia lucrou US$ 1,2 bilhões, contra US$ 2,3 bilhões no mesmo período do ano passado. O 737 Max esteve na origem do problema. No trimestre, foram 62 aeronaves entregues, contra 190 nos mesmos meses do ano passado.
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