AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Atraso da Lockheed faz MiG-29 ganhar mais tempo na Bulgária

Caças MiG-29 da Bulgária. Foto: Chavdar Garchev

A Bulgária pretendia começar a operar seus caças F-16V Block 70/72 a partir de novembro de 2022, mas haverá um atraso de pelo menos sete meses. O ritmo de entrega das 16 aeronaves encomendadas também pode ser reduzido.

A maior inquietação dos búlgaros é porque a ideia inicial seria ter 16 caças plenamente operacionais em 2027, mas a empresa Lockheed Marti garantiu que isso ocorreria no começo de 2025. Essa previsão acabou se mostrando muito otimista.

O fato é que atualmente a Lockheed Martin, além de produzir seus F-35, tem entregas de F-16 previstas para o Bahrein, Coreia do Sul, Eslováquia e Grécia. A taxa de produção acabou caindo por conta da covid-19, sobretudo durante o atual pico da variante ômicron, que fez algumas linhas de produção perderem a metade do pessoal.

Na prática, a Bulgária precisará manter seus MiG-29 adquiridos na época da União Soviética em serviço por mais cinco anos. Uma má notícia para o país que nos últimos anos tomou posição clara contra os interesses da Rússia na região.

Jordânia

Enquanto isso, o governo dos EUA autorizou a venda de mais 16 F-16V Block 70, dessa vez para a Jordânia. O país árabe já conta com cerca de 60 F-16A/B e deseja reforçar sua frota.

O pacote de US$ 4,2 bilhões inclui 21 motores, seis pods AAQ-3, 21 canhões M61A1 Vulcan, capacetes JHMCS II, sistemas de defesa AN/ALQ-254 Viper Shield e mais de 400 bombas.

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