Após mais de 36 anos de serviço, a Royal Australian Air Force (RAAF) se despediu dos seus caças F-18 das versões A e B nesta segunda-feira, dia 29. Ao todo, a frota acumulou 408 mil horas de voo.
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O governo australiano adquiriu 57 F-18A e 18 F-18B em 1981 para substituir os Mirage III. À época o caça fabricado pela McDonnel Douglas superou na concorrência o Mirage 2000, o Tornado e o F-16.
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As aeronaves foram recebidas entre 1985 e 1990, tendo passado por vários upgrades, incluindo a instalação de novos radares APG-73, novos equipamentos de guerra eletrônica, capacete com mira e mísseis ar-ar AMRAAM e ASRAAM, além de bombas guiadas, incluindo a JDAM e o míssil anti-superfície AGM-158 JASSM.
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A história operacional incluiu missões no Timor Leste (1999), Afeganistão (2001-2002), Iraque (2003) e Iraque-Síria (2015-2017). Também se destacaram em operações de defesa, como a proteção da ilha de Diego Garcia, onde os Estados Unidos têm uma base aérea estratégica no Oceano Índico.
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A substituição dos F-18 foi definida com a participação da Austrália no programa F-35 Lightning II. Hoje, o país já conta com cerca de 24 unidades recebidas, de 72 encomendadas. Todas devem estar no território australiano até 2023.
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Ao mesmo tempo, em 2018 o país vendeu 25 dos seus F-18 A/B para o Canadá, que ainda opera o modelo. Dezoito devem servir de peças de reposição, enquanto sete vão se unir à frota canadense para garantir a operacionalidade até a chegada dos futuros caças, uma concorrência hoje travada entre o F-35 e o Gripen E.
Vale lembrar que a despedida do F-18 da Austrália não é o fim da história das “vespas” por ali. Em 2010 entraram em serviço os primeiros F-18F Super Hornet, de uma aquisição de 24 unidades, todos da versão biplace. Outros 12 EA-18G Growler, dedicado a missões de guerra eletrônica, também foram adquiridos.
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