A Royal Australian Air Force se prepara para receber seu primeiro MC-55A Peregrine, versão amplamente modificado do jato executivo Gulfstream G550 para missões de inteligência, vigilância, reconhecimento e guerra eletrônica. A aeronave ainda está nos Estados Unidos, onde realiza testes de aceitação de todos os equipamentos eletrônicos da empresa L3 Harris.
As capacidades precisas do MC-55 não são reveladas ao público, ainda que seja possível identificar a presença de um sensor eletro-óptico e uma série de antenas que sugerem enlaces de comunicação via satélite e, possivelmente, um radar do tipo AESA voltado para a superfície. Em alguns aspectos, a aeronave pode ser comparável ao norte-americano EA-37B Compass Call, cuja designação foi modificada de EC-37B para EA-37 para destacar a capacidade de ataque eletrônico.

O que chama a atenção na Austrália é o foco em aeronaves de elevada capacidade de guerra eletrônica. O destaque é o fato de que, além dos 24 F-18E/F Super Hornet, o país também conta com 12 EA-18G Growler, de guerra eletrônica. Na prática, optou-se por mais vetores desta arena no lugar de um lote adicional dos caças. Também estão em serviço seis E-7 Wedgetail, versão AEW&C do Boeing 73.. No caso do MC-55, a informação pública é a de que serão quatro unidades. Também estão em fase de recebimento quatro drones MQ-4C Triton e 13 MQ-28 Ghost Bat, ambos com capacidades de cumprir missões de inteligência, vigilância, reconhecimento e guerra eletrônica.
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