AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Irlanda quer comprar novos jatos de combate após 50 anos

Fouga Magister foi o último jato armado da Irlanda, apesar de tecnicamente ser um treinador. Foto: Simon Boddy

Apesar da postura histórica de neutralidade e com forças de defesa mais ligadas a missões de suporte, como busca e salvamento, a Irlanda avalia a possibilidade de adquirir jatos de combate pela primeira vez após 69 anos. A informação foi dada pelo Ministro da Defesa, Simon Harris, que destacou que a postura do país não irá mudar, porém de que está convencido da necessidade por conta do cenário geopolítico atual.

Técnicos do governo avaliam os custos para a aquisição e manutenção de pelo menos oito aeronaves de combate, de forma a permitir uma capacidade de defesa aérea 24 horas diariamente. De todo modo, o próprio governo alega que a maior possibilidade é a de serem adquiridos de 12 a 14 caças.

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Também será necessário investir na formação dos militares. O Irish Air Corps conta atualmente com oito turboélices Pilatus PC-9 que podem ser armados com metralhadoras e lançadores de foguetes não guiados. Porém, com 20 anos de serviço, essas aeronaves já estão no fim da vida útil, sendo mais usadas para treinamento de aviadores que vão realizar missões como transporte, com os Pilatus PC-12 e Airbus C-295, e vigilância, com três PC-12NG.

Treinadores avançados Pilatus PC-9 do Irish Air Corps

Os últimos jatos de combate adquiridos pela Irlanda foram seis treinadores Fouga CM 170 Magister, recebidos entre 1975 e 1976, e equipados com metralhadoras de 7,62mm e foguetes não guiados. Essas aeronaves foram aposentadas em 1999. Antes, a Irlanda voou seis de Havilland Vampire, recebidos nos anos 50, e caças Supermarine Spitfire e Hawker Hurricane, usados durante e logo após a Segunda Guerra Mundial.

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O país ficou neutro durante aquele conflito, sendo selecionado como área de pouso de aeronaves em emergência, tal como ocorreu com a Suíça.

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