AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Avançam testes de drone de reabastecimento em voo

MQ-25A Foto: Boeing

O MQ-25 Stingray voou pela primeira vez com o pod necessário para cumprir sua missão. Sem o peso de uma tripulação nem dos equipamentos necessários para ter humanos a bordo, o MQ-25 é a aposta da US Navy para o reabastecimento em voo a partir de porta-aviões, com maior eficiência para o transporte de combustível. A meta é ser capaz de transferir até 6.800 kg a 930 km de distância do porta-aviões.

Durante o voo inaugural com o pod, o primeiro MQ-25 voou por 2 horas e meia, sendo avaliado sobretudo o desempenho aerodinâmico quando equipado com o pod. A decolagem aconteceu em Mascoutah. O primeiro voo de fato ocorreu em 19 de setembro de 2019, e de lá até agora foram 30 horas registradas para qualificar a aeronave para a voar. Agora, os testes em voo vão certificar a capacidade de reabastecer: em breve de ser testada a extensão da mangueira.

Foto: Boeing

Já há uma encomenda para sete dessas aeronaves, a serem entregues a partir de agosto de 2024. Porém, o programa CBARS (carrier-based aerial refueling system) prevê um total de 70 MQ-25. Hoje, as atividades de reabastecimento em voo a partir de porta-aviões são realizadas com caças F-18 equipados com tanques extras, uma operação mais cara, menos eficiente e que resulta na perda de aeronaves que poderiam ser usadas em missões de combate.

Vale lembrar que o MQ-25 será a primeira aeronave remotamente pilotada, popularmente chamada de “drone”, planejada para fazer parte das alas aéreas dos porta-aviões da US Navy. O X-47B Pegasus até operou a bordo, mas apenas em testes. O MQ-25 futuramente também deve ser empregado em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento. Até agora, o desenvolvimento custou US$ 805 milhões.

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