AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Aviação de longo alcance mostrou valor em resgate de cidadão dos EUA

AC-130J Foto: Jeff Parkinson / USAF

A missão das forças especiais dos EUA realizada no último dia 31 de outubro para resgatar um civil norte-americano contou com o apoio dos serviços de inteligência, de bases no exterior e da aviação de longo alcance. A operação, realizada no norte da Nigéria, contou com pelo menos aeronaves quatro CV-22B Osprey, quatro MC-130J Commando II, um AC-130J Ghostrider, um P-8 Poseidon e seis KC-135R.

Segundo informações divulgadas até o momento, 30 membros das forças especiais saltaram dos MC-130 a cerca de 10 km do local onde o refém norte-americano estava. Após troca de tiros que teria deixado um morto entre os sequestradores, o grupo fez uma nova marcha no terreno até a exfiltração, realizada pelos CV-22B. O AC-130 teria se mantido no ar para o caso de o combate se tornar mais intenso.

As instalações dos Estados Unidos no exterior também tiveram sua existência justificada. As aeronaves partiram NAVSTA Rota, base aeronaval localizada na província de Cádiz, na Espanha, e operada tanto por forças hispânicas quanto pelas forças armadas dos Estados Unidos. Após a ação, os CV-22B teriam pousado na Niger Air Base 201, instalação localizada em Agadez, no Níger, inicialmente para permitir a operação de drones General Atomics MQ-9 Reaper. As operações ali começaram em 2016. O comunicado oficial do Departamento de Defesa dos EUA sobre a missão incluiu um agradecimento aos “parceiros internacionais” envolvidos.

A missão de resgate do refém norte-americano, identificado como Philip Walton, de 27 anos, foi realizada cinco dias após a confirmação do sequestro. Filho de missionários, ele morava em uma fazenda na região com sua família. Ele foi localizado a partir de ações de inteligência baseada em sinais de celulares, o que pode ter provocado a presença de um P-8 na área.

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