A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar é clara: qualquer território permanentemente ocupado por um país garante a soberania do mar territorial a até 22 km e, mais importante ainda, de uma Zona Econômica Exclusiva a até 370 km de distância. É por esse motivo que missões de ressuprimento realizadas por helicópteros da Marinha do Brasil em arquipélagos isolados do território brasileiro têm importância estratégica.
A mais recente ocorreu entre 19 de maio e 3 de junho. Um helicóptero monomotor UH-12 Esquilo embarcado no Navio Hidroceanográfico Faroleiro Almirante Graça Aranha, que possui o menor convoo da Marinha do Brasil, realizou missões de apoio às equipes de pesquisa instaladas nas ilhas de Trindade e Martim Vaz, a cerca de 1.200 km do continente.
Além da importância estratégica e científica, a missão destacou ainda o incremento do grau de adestramento dos aviadores navais do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1) e da tripulação do navio Almirante Graça Aranha. Isso porque foi necessário operar durante semanas com apoio restrito e sem qualquer suporte do continente, envolvendo não apenas as operações aéreas, mas todos os procedimentos antes e depois de cada voo.
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