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Boeing retoma produção do 787

787-9 Dreamliner da Turkish Airlines Foto: Boeing

Após parada total em 8 de abril, no dia 3 de maio a Boeing deve retomar a produção dos jatos 787. A fábrica em North Charleston, na Carolina do Sul, terá cuidados específicos para proteção dos trabalhadores.

O Boeing 787 é um dos únicos trunfos da empresa para tentar sair da crise causada pela interrupção dos voos do modelo 737 Max. Em 2019, a cada jato comercial entregue pela Boeing, a Airbus entregou 2,27: enquanto a europeia fechou o ano com 863 entregas, a Boeing se limitou a 380 jatos.

A diferença mais marcante foi no embate das famílias Boeing 737 X Airbus A320. O placar de 2019 foi de 127 a 626 a favor dos europeus. Até onde a Airbus parece ir mal a Boeing foi pior. Em 2019, ano marcado pelo início do fim das operações do Airbus A380, a Airbus ainda conseguiu entregar oito unidades do jato. Ainda assim foi superior ao alcançado pelo 747, com 7 unidades.

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Já o 787 vinha em uma crescente. Em 2011 foram 3 entregas. Em 2012, 46. Em 2013, 65. Em 2014 o número chegou a 114. Depois foram 135 em 2015, 137 em 2016, 136 em 2017, 145 em 2018 e um recorde de 158 em 2019. Com mais 20 entregas em 2020 soma-se um total de 968, havendo ainda mais espaço para trabalhar, pois o modelo acumula 1.510 encomendas, somando-se as versões 787-8, 787-9 e 787-10.

O 787 já supera o mais antigo 777. A Boeing chegou a entregar 99 unidades em 2016, mas os números já estão caindo. Foram 45 em 2019 e até agora seis em 2020.

As instalações principais da companhia, no estado de Washington, reabriram na semana passada. Também estão em abertura as instalações onde são produzidas as aeronaves militares, que também apresentam resultados positivos para a Boeing. Só em 2019 a Boeing entregou 229 aeronaves militares.

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