F-22, F-35, B-2, Sukhoi Su-57, Chengdu J-20, Shenyang FC-31 e demais aeronaves apresentadas como indetectáveis por radares têm agora uma nova ameaça já disponível no mercado. É o radar P-18-2 Prima, desenvolvido pelas empresas russas PJSC Nitel e PJSC NPO Almaz. A Rosoboronexport já oferece o modelo no mercado internacional. A expectativa é alcançar clientes na Ásia, África e Oriente Médio.
De acordo com os fabricantes, o radar foi criado para detectar, acompanhar, classificar como amigo ou inimigo, identificar e proporcionar uma solução de tiro para qualquer tipo de alvo aéreo, mesmo em um cenário de saturação ou sob efeito de táticas de guerra eletrônica. Quando o P-18-2 Prima é estimulado por sistemas de jamming, aproveita essa emissão inimiga para ajudar a definir com precisão a localização dos alvos de forma automática.
É relevante observar que as aeronaves chamadas de “invisíveis a radares”, na realidade, são detectáveis, porém de maneira praticamente imperceptível. Em 27 de março de 1999, um grupo de artilharia antiaérea sérvia comprovou na prática que destruir um jato stealth era uma questão de metodologia: apesar da forte supressão das forças da OTAN, conseguiram abater um F-117 com um míssil S-125 Neva (SA-3 Goa), modelos já ultrapassado naquela época.
O novo radar P-18-2 Prima tem alcance de até 320 quilômetros. Houve também esforços específicos no seu desenvolvimento para a detecção de alvos a baixa velocidade ou de baixa visibilidade, como drones de ataque. “Nós iniciamos a divulgação do radar Prime, que oferece uma capacidade única para detectar alvos de baixa visibilidade atuais e futuros, incluindo qualquer aeronave stealth”, afirmou Alexander Mikheev, diretor geral da Rosoboronexport.
Trata-se, também, de um radar móvel: toda a sua estrutura funciona em um único veículo. O controle fica a cargo de operadores, que podem estar em uma cabine próxima ou a quilômetros de distância. Segundo o fabricante, graças ao alto nível de automação é possível começar a operar 5 minutos após o radar ser mudado de posição.
O fornecimento de energia pode ser obtido com um motor diesel, ou ser conectado a uma rede elétrica. O veículo base onde o radar é instalado pode ser escolhido de acordo com a escolha dos clientes, sendo necessário instalar um equipamento de navegação GLONASS/GPS.
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O P-18-2 das empresas russas, realmente é um arraso! Suas características técnicas avançadas fazem desses dispositivos uma pedra no sapato do inimigo.