Se tem um avião que atualmente preocupa os Estados Unidos, é o Xian H-6. A versão “K” do bombardeiro chinês da década de 50 ocupou um capítulo inteiro do relatório anual enviado pelo Pentágono ao Congresso em 2018. Os novos H-6 são conhecidos sobretudo por meio de imagens satélite, porém, hoje, durante a parada militar em Pequim para celebrar os 70 anos da Revolução Comunista na China, a TV Estatal exibiu o sobrevoo dos jatos H-6N, inclusive com imagens do cockpit.
O H-6N é uma versão ainda mais moderna, sendo capaz de ser reabastecido em voo e tendo entrado em serviço em 2019. Assim como a versão “K”, o H-6N pode levar mísseis de cruzeiro CJ-10, com alcance de até 1.500 km, e anti-navio YJ-12, com alcance de até 400 km.
Em um cenário fictício para ataque a uma frota inimiga, por exemplo, quinze bombardeiros H-6K/N podem lançar até 90 mísseis supersônicos ao mesmo tempo.
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