A Delta anunciou o plano de zerar suas emissões de carbono na atmosfera até 2050. Para isso, a empresa delineou planos com metas de curto, médio e longo prazos, todas com foco na sustentabilidade.
Neste mês de abril, mês da Terra, o GREEN UP, grupo de recursos de negócios da Delta focado em sustentabilidade, se engajou no desafio de atuar com materiais de difícil reciclagem. No ano passado, a Delta foi premiada por esse trabalho e quer repetir a dose.
A empresa também introduziu metas de sustentabilidade operacional para envolver todos os funcionários e unificar os esforços. Há, agora, métricas como o tempo de funcionamento da APU (equipamento que fornece energia elétrica e ar-condicionado enquanto o avião está em solo) entre os voos.
A média atual é de 65 minutos de funcionamento entre os voos. Se a Delta reduzir para 64 minutos, isso significará uma economia de aproximadamente 1,2 milhão de galões de combustível anualmente. A iniciativa também inclui a eficiência de peso por meio de ajustes cuidadosos no peso do serviço de bordo.
Outras iniciativas incluem incentivo ao uso de combustível de aviação (SAF, na sigla em inglês), redução do uso de plásticos descartáveis em voo e adoção de aeronaves com maior eficiência, ou modificação das atuais, como a modificações de atualização do winglet de cimitarra dividida na frota de 737-800. Já os novos A350-1000, por exemplo, serão 20% mais eficientes que as aeronaves atualmente usadas nos voos de longo alcance.
A Delta também tem a meta de ter cinco parcerias estratégicas com empresas revolucionárias de tecnologia até 2025 para futura operação de aeronaves elétricas de pouso e decolagem verticais (eVTOLs, na sigla em inglês). A aérea imagina que, ainda nesta década, seus passageiros poderão reservar uma viagem de eVTOL de Manhattan para o Aeroporto JFK, evitando o congestionamento do tráfego de Nova York enquanto seguem para o aeroporto.
