Há exatos 36 anos, na madrugada de 14 para 15 de abril de 1986, a Líbia foi alvo de um ataque da United States Air Force em conjunto com a US Navy. Foi a chamada Operação “El Dorado Canyon”. Seu objetivo foi desestabilizar a ditadura de Muammar Kadafi, à época um dos maiores inimigos públicos dos Estados Unidos.
Dezoito jatos F-111F Aaadvark, 14 A-6E, seis A-7E, quatro EF-111 Raven e seis F/A-18 Hornet foram lançados contra vários alvos na Líbia, incluindo as bases aéreas de Tripoli e Benina, além das redes de defesa aérea em Tripoli e Benghazi. Das 300 bombas planejadas, 227 acertaram os alvos. E todos os dos 48 mísseis Shrike e HARM disparados atingiram alvos. Caças F-14 estavam preparado para atuar em caso de resposta da aviação da Líbia, o que não ocorreu.
Um destaque da operação foi o seu longo alcance. Os F-111F e EF-111 decolaram de bases no Reino Unido e contornaram toda a Europa Ocidental para realizar o ataque. Foram mais de 9.700 km percorridos. Isso só foi possível com o apoio de 28 reabastecedores KC-10 Extender e KC-135 Stratotanker. Já as aeronaves navais operavam nos porta-aviões USS America e USS Coral Sea.
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A única perda das forças norte-americanas foi de um F-111F. Os dois tripulantes Fernando L. Ribas-Dominicci e Paul F. Lorence, foram mortos. O abate foi realizado por uma bateria de artilharia antiaérea ZSU-23-4 Shilka, de origem soviética.
Do lado Líbio, pelo menos três cargueiros Il-76 foram destruídos em solo. Foi o mesmo destino de pelo menos dez caças MiG-23. Sítios radar e tropas também foram alvejados com sucesso. A Líbia confirmou 45 mortes de militares e de até 30 civis.
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