A Embraer enxerga a África como uma área estratégica para o futuro da aviação. Em um relatório inédito de análise de mercado, a empresa brasileira indica 45 rotas regionais não atendidas por voos diretos atualmente.
De acordo com o levantamento, essas rotas poderiam ter múltiplos voos diretos semanais em serviço, apoiando o crescimento econômico regional. As 10 principais rotas poderiam acomodar pelo menos três voos diretos por semana com uma aeronave de 100 assentos.
O relatório também utiliza uma curva de estímulo desenvolvida pela Embraer com foco no continente e baseada nos dados de tráfego dos últimos 10 anos, que estima o número esperado de passageiros com a abertura de uma nova rota sem escalas. Os dados mostram que o fator de estímulo varia de acordo com o tamanho do mercado.
Por exemplo, um mercado com 50 passageiros antes da abertura de um voo direto, verá um aumento de 40% na demanda. Para um mercado menor, como de 20 passageiros, a abertura de um voo direto resultaria em um aumento de 80% na demanda.
Aeronaves como a família de jatos E2, fabricados pela Embraer, se tornariam essenciais nessas futuras rotas.
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