A chegada de caças de 5º geração vai acabar com a vida operacional dos de 4º geração?! A resposta é “não”. É isso o que a United States Air Force, a Armée de l’air e a Royal Air Force têm exercitado desde o dia 17 até o próximo 28 de maio.
Caças F-35A (EUA), Rafale (França), F-35B (Reino Unido) e Typhoon (Reino Unido) atuam juntos no exercício batizado de Atlantic Trident 21. Realizado na região sudoeste da França, o treinamento é comparado com a Red Flag e tem servido para avaliar um novo patamar de utilização de caças de combate.
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“As aeronaves de 5ª geração devem trabalhar em conjunto com caças de 4ª geração, bem como com as forças terrestres e navais conjuntas. Furtividade não é igual a invisibilidade, nem há aeronaves de 5ª geração suficientes para executar campanhas aéreas sozinhas. Em vez disso, as aeronaves de 5ª geração devem atuar como um multiplicador de força”, disse o Tenente-Coornel Joshua Arki, comandante do 4th Fighter Squadron, da USAF, em comunicado emitido pela OTAN.
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Nesta segunda semana de exercício também participam os F-35B do esquadrão 617 da Royal Air Force, que está com aeronaves baseadas no novo porta-aviões britânico, o HMS Queen Elizabeth, em seu primeiro cruzeiro operacional. Em um treinamento também de de mobilidade, os Typhoon não se deslocaram para a França: em todas as missões fazem seus voos a partir da base de Corningsby, com apoio de reabastecedores Voyager (A330 MRTT).