Com o objetivo de contrapor os fornecedores de armamentos militares russos e ampliar sua esfera de influência, os Estados Unidos devem negociar a venda de aeronaves e outros equipamentos para o Vietnã. De acordo com a agência de notícias Reuters, representantes da Lockheed Martin, Boeing, Raytheon, Textron e IM Systems Group participaram de reuniões com as autoridades de defesa vietnamitas.
A expectativa é a de ver helicópteros e aeronaves de transporte norte-americanos com as cores do Vietnã. Também há a expectativa por drones ScanEagle e mesmo por um novo satélite de comunicações militares. São cogitadas, ainda, armas de pequeno porte. No ano passado, já foi realizada a venda de 12 treinadores T-6 Texan II, ainda não entregues.
EUA e Vietnã reataram relações diplomáticas em 1995, em meio a um processo de abertura da economia vietnamita, ainda que o governo local mantenha o caráter marxista-leninista. Desde o fim da guerra entre os dois países, a maior influêcia local têm sido a Rússia, pois também há tensões contra a China. Atualmente, o primeiro ministro Pham Minh Chinh fala abertamente sobre a necessidade de diversificar as relações internacionais e as origens do material de defesa.
O embargo de armamento ao Vietnã foi suspenso apenas em 2016, o que resultou em cerca de 80% do material bélico ter sido fornecido pela Rússia. A Không quân nhân dân Việt Nam, nome oficial da força aérea do Vietnã, conta atualmente com caças Su-30, Su-27 e Su-22, treinadores Yak-52 e Yak-130 e helicópteros Mi-17. Também se destacam os jatos L-39, encomendados inicialmente da antiga Tchecolosváquia, e agora os L-39NG, da República Tcheca, um país membro da OTAN. Também foram recebidos três C-295M, fabricados pela Airbus na Espanha.
Ainda assim, a Reuters informou que há ceticismo sobre o tamanho de uma eventual cooperação militar entre os Estados Unidos e Vietnã. Há preocupações sobre como os vietnamitas poderiam integrar o material de origem norte-americana à força baseada em equipamento russo, um desafio enfrentado com dificuldade mesmo por nações que fazem parte da OTAN. Também há possibilidade de sanções por conta dos direitos humanos e o risco diplomático de armar um país em tensão contra a China.
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