AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

FAB usa tecnologia para combater ameaça de mísseis guiados por infravermelho

Helicóptero H-60 Blackhawk da FAB Foto: Sgt Johnson Barros / Força Aérea Brasileira

A Força Aérea Brasileira desenvolveu um algoritmo para ajudar os pilotos militares a escapar da ameaça de mísseis por guiagem térmica. Chamado de MAISA (Módulo de Ameaça Infravermelha Superfície-Ar), o algoritmo já identificou as vulnerabilidades dos helicópteros H-36 Caracal, H-60 Blackhawk AH-2 Sabre e A-29 Super Tucano. O objetivo é desenvolver táticas de navegação que aumentem a probabilidade de sobrevivência em caso de conflito.

Aeronaves que voam a baixa altura sobre território hostil, como esses quatro modelos, têm como principal ameaça mísseis guiados por infravemelho, capazes de detectar o calor emitido pelo alvo. Podendo ser levados até no ombro de um soldado, este tipo de arma coleciona centenas de alvos destruídos, superando a ameaça de aviões de caça.

“O MAISA é um algoritmo desenvolvido pelo Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), o qual permite aperfeiçoamentos à medida em que novas informações forem sendo coletadas, a exemplo do que acontecerá após a análise dos dados resultantes desta Avaliação Operacional. Em seguida, espera-se que tal solução possa ser implementada por meio da ferramenta PMA II, software de planejamento de missões aéreas, de forma a potencializar seus benefícios aos operadores, em prol do preparo e emprego da FAB”, explicou o diretor do IAOp, Coronel Alessandro Sorgini D’Amato.

A próxima avaliação operacional a ser conduzida pelo IAOp tem previsão de iniciar-se na segunda quinzena de novembro deste ano. O objetivo será avaliar a capacidade do IGLA-S, sistema portátil de lançamento de mísseis terra-ar guiados por infravermelho, de detectar e engajar alvos aéreos, bem como identificar seu comportamento diante de flares, dispositivos pirotécnicos ejetados de uma aeronave para confundir o sensor de guiamento do míssil.

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