França e Reino Unido auxiliam na defesa aérea da Copa do Mundo

Apesar de contar com uma frota de 36 caças Dassault Rafale, 10 F-15QA (de 36 adquiridos), oito Eurofighter Typhoon (de 24 adquiridos) e 12 Mirage 2000-5, o Catar conta com auxílio internacional para garantir a defesa aérea do país durante a Copa do Mundo. França e Reino Unido vão participar diretamente do esquema de defesa aérea, criado para proteger o torneio de ameaças que vão de aeronaves de combate a pequenos drones.

Um jato AWACS E-3F francês está no Catar para realizar o monitoramento do espaço aéreo. Paris também contribuiu com organização de dispositivos de segurança, comunicação, táticas de gestão de ordem pública, proteção contra drones e combate a ameaças nucleares, radiolóicas, biológicas e químicas.

O Reino Unido levou para o Catar quatro dos seus próprios caças Eurofighter Typhoon. Isso porque os dois países operam juntos, desde 2020, um esquadrão binacional, criado para o treinamento dos militares catares. A unidade está na linha de frente da defesa aérea durante a Copa. Os britânicos levam na bagagem a experiência da defesa de Londres durante os Jogos Olímpicos de 2012.

Ao todo, a linha de frente da defesa aérea é composta por oito Eurofighter Typhoon cataris e mais oito do 12º Squadron da Royal Air Force. As primeiras unidades deslocadas chegaram ao Oriente Médio em setembro, e a mobilização deve ir até após o término da Copa, marcada para 18 de dezembro.

Outro países também têm contingentes na área. Estados Unidos e Turquia têm bases operativas no território Catari. Já a Itália, que não teve sua seleção classificada para o torneio, enviou ao Catar 560 militares, 46 veículos, um drone antisubmarino e equipamentos para neutralizar drones. O contingente também poderá atuar no caso de ameaças nucleares, radiolóicas, biológicas e químicas.