AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA ESPAÇO

Japão quer constelação de 50 satélites para rastrear mísseis hipersônicos

Foguete japonês H IIA. Foto: Bill Ingalls

Com a confirmação da existência de mísseis hipersônicos em operação na Rússia e possivelmente na China, além de desenvolvimentos em curso nos Estados Unidos, Coreia do Norte, Índia e Paquistão, o Japão pretende reforçar sua capacidade para detectar esse tipo de ameaça. O plano é colocar na órbita baixa da Terra uma constelação de 50 satélites.

Essas unidades espaciais trabalhariam de forma coordenaada, todos em rotas que permitam cobrir áreas de interesse, inclusive em outros países. A ideia é elaborar o projeto entre 2023 e 2027 e contar com a iniciativa privada local para acelerar os lançamentos.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa do Japão vai atuar politicamente para mudar a Constituição do país, que impede a realização de ataques. A ideia é propor o conceito de ataque preventivo como mecanismo de defesa. O entendimento é que a rede de satélites poderá rastrear a ameaça de mísseis hipersônicos, porém, após lançados, será impossível impedir o ataque.

MiG-31 russo com míssil Kinzhal

LEIA TAMBÉM:

B-52 lança míssil hipersônico com sucesso (após 3 fracassos)

Rússia leva caças com mísseis hipersônicos para área de tensão

Rússia forma primeiro regimento de caças armados com mísseis hipersônicos

Novo MiG poderá destruir mísseis hipersônicos e alvos no espaço

Radar capaz de detectar alvos hipersônicos entra no mercado

China vai apresentar novo míssil para bombardeiro estratégico

ASSINE A ASAS E GANHE UM ALBUM DE FIGURINHAS: AVIÕES DE GUERRA

USE O CUPOM: FRETE GRÁTIS

Carrinho