AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

J-16 Flanker e H-6 são fundamentais na estratégia chinesa para atacar Taiwan

J-16

O caça multifuncional J-16 Flanker, versão do jato russo fabricada localmente, e o bombardeiro estratégico H-6 são peças fundamentais nos planos da China para um dia, se necessário, sobrepujar as defesas de Taiwan, país classificado pelo governo em Pequim como uma mera província rebelde. A centralidade do papel dessas aeronaves foi demonstrada ao longo dessa semana durante o exercício “Punição”, realizado nesta semana sob ampla cobertura da imprensa estatal do país.

Em essência, as informações divulgadas mostram que um eventual ataque aéreo a Taiwan incluirá o uso de mísseis de cruzeiro lançados pelos  H-6, enquanto os J-16 não terão armamento ar-solo, e sim, unicamente, mísseis ar-ar para sobrepujar a força aérea de Taiwan. O exercício não mostrou como seria o uso de outros tipos de modelos em uso no país, como os antigos J-7 e J-8, os multifuncionais J-10 ou, mais notadamente, os stealth J-20. Contudo, vale ressaltar que informações classificadas não devem ter chegado ao público.

H-6. Foto: Kevin McGil

Aviões-radar KJ-500 também estavam presentes nas imagens liberadas do exercício, além dos caças Sukhoi Su-30 e Su-35 Flanker, unidades fabricadas na Rússia adquiridas pela China para completar os J-16 e os J-11, mais antigos. A maior parte do ataque, vale ressaltar, seria desenvolvida por forças de artilharia do exército posicionadas no litoral, incluindo lançadores de mísseis balísticos DF-15, e por um cerco total à ilha feita por embarcações da marinha, com destaque para os navios de desembarque anfíbio.

Dentre outros meios aéreos, a China conta atualmente com cerca de 20 caças de quinta geração J-20, 350 Flanker de diversas versões (J-11, J-16, Su-27, Su-30 e Su-35), 260 J-10, 120 J-8 e 390 J-7, este último versão local do MiG-21. Há, ainda, 110 longevos jatos de ataque Q-5 e cerca de 90 JH-7, além de aproximadamente 150 bombardeiros H-6.

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