ARTE, CULTURA & LAZER

Jornalismo especializado em aviação perde um dos seus maiores expoentes

Faleceu neste sábado, dia 20, em Brasília, o jornalista Jorge Honório Ferreira Neto. Com passagens em redações de jornais tradicionais, como O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde, se notabilizou pela cobertura na área de defesa, sobretudo da Força Aérea e da Marinha. Ficou conhecido pela habilidade de obter informações dos bastidores do poder, na coragem da cobertura do acidente radioativo com Césio 137 e pela capacidade técnica de, por exemplo, detalhar as evoluções da aviação para o público leigo.

Era um entusiasta no assunto e fã da Revista Asas – se orgulhava em dizer que colecionava desde a edição Nº 01. “Volta e meia, passando por São Paulo, ia nos visitar e fazia questão de sempre comprar as edições que tinham lhe escapado. Perdemos um grande profissional do Jornalismo. A aviação perdeu um de seus melhores homens de Comunicação. A ASAS perdeu um fã – e eu, um amigo”, lamentou o editor da Revista ASAS, Claudio Lucchesi.

Filho de um dos pioneiros da construção de Brasília, Jorge Honório se mudou para a capital ainda criança, nos anos 60, onde seguiu em uma exitosa carreira de assessor de imprensa. Nas últimas décadas, se notabilizou como um dos maiores especialistas sobre o mercado de aviação civil no País. “Sempre estava pronto a ajudar, no que fosse – e tinha essa raridade (infelizmente, perdida na maioria das assessorias de Comunicação) de buscar também satisfazer o veículo, o jornalista – não querer fazer apenas uma publicação de releases. E quando criei a ASAS, ele ficou fã”, lamentou Lucchesi.

Jorge Honório Ferreira Neto tinha 76 anos e deixa três filhos, René, Raquel e Luís Felipe, e três netas, Carolina, Marina e Maria Luísa.

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