AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

O F-35 vai vender como o F-16?

O F-35 gerou, até o momento, a compra mais cara da história da aviação militar mundial

Desde a entrada em serviço, em 17 de agosto de 1978, em plena Guerra Fria, mais de 4.600 caças F-16 Fighting Falcon foram produzidos. Agora, a Lockcheed Martin afirma que seu novo caça, o F-35 Lightning II, pode alcançar ou até superar a mesma marca.

Foi essa a expectativa que o executivo-chefe da Lockheed, Marillyn Hewson, apresentou a investidores em palestra no dia 29 de maio. Chegar a 4.600 aeronaves representaria um aumento de 15% frente à projeção inicial.

Hoje, doze países já se comprometeram com a aquisição de 3.200 unidades, sendo 2.663 só para os Estados Unidos. Completam a lista o Reino Unido, Itália, Japão, Coreia do Sul, Noruega, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Austrália, Israel e Turquia, este último país com 120 unidades planejadas, mas que possivelmente será obrigado a cancelá-las por causa de problemas políticos.

A Lockheed aposta em conquistar mais vendas de países do Oriente Médio, Ásia e Europa. Polônia, Cingapura, Grécia, Espanha e Romênia têm interesse declarado na aeronave.

O mais obstáculo para o F-35 atingir os mesmos números do F-16 é que este último não para de vender. Há uma venda de dezesseis unidades já realizada para o Bahrein e possíveis vendas para Eslováquia, Bulgária e Índia.

Com as venda de F-35 e F-16 a todo vapor, a Lockheed moveu a linha de montagem do Fighting Falcon para a Greenville, na Carolina do Sul. Os Lightning II vão ficar com toda a estrutura de Fort Worth, Texas.

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Redação

Comentário

  • Bom dia, um o F-16 continua sendo produzido por um custo menor de aquisição e custo operacional inferior do que o F-35 fora que apesar de ser uma plataforma dos anos70 ele já foi testado em combate e não tem tantos problemas que tem apresentado o F-35.

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