A Polônia perdeu mais um MiG-29 no dia 4 de março. O caça teve uma falha logo após a decolagem e caiu na cidade de Stoeczek. O piloto ejetou e sobreviveu.
O problema é que não foi o primeiro. Nem o segundo.
Em 15 de fevereiro, duas semanas antes, um MiG-29 fez um pouso de emergência. Em 6 de julho, outro MiG-29 caiu e matou o piloto, um aviador experiente que fazia demonstrações com a aeronave. Antes disso, em 18 de dezembro, mais um MiG-29 apresentou falhas e o único ocupante conseguiu fazer um pouso forçado em uma área verde.
Os acidentes ocorrem em um momento crítica das relações políticas entre o país fabricante, a Rússia, e a Polônia, país antigamente aliado da União Soviética e atualmente parte da OTAN. Ainda que os poloneses não divulguem informações detalhadas, suspeita-se publicamente sobre sérias dificuldades de manutenção.
A Polônia também opera caças F-16, sem registrar incidentes. Por outro lado, países como Rússia, Índia, Sérvia, Peru e Malásia também operam MiG-29 sem problemas.