Em 2023, houve redução de 1% no número de aeronaves militares em serviço nos países da América da Norte, América Latina e Europa, enquanto na Ásia, África e Oceania houve crescimento. A maior expansão foi no Oriente Médio, com crescimento de 2%. Os dados são do levantamento realizado pela Flight Global em parceria com a Embraer.
Os Estados Unidos continuam a ter a maior frota aérea militar do mundo, com 13.209 aeronaves, equivalente a 25% do total das 53.401 existentes em todo o mundo. Em segundo lugar vem a Rússia, com 4.255 aeronaves. O top 10 é completado por China (3.304), Índia (2.296), Coreia do Sul (1.576), Japão (1.459), Paquistão (1.434), Egito (1.080), Turquia (1.069) e França (972).
A América Latina é a região com menos aeronaves militares no mundo: são 3.145, sendo 438 aviões de combate. Na África são 4.177 aeronaves militares, com 957 caças. No Oriente Médio há 4.573 aeronaves, sendo 1.591 caças. Na Rússia e países próximos (Armênia, Azerbaijão, Bielorrúsia, Cazaquistão, Quirguistão, Moldávia, Tadjiquistão e Uzbequistão) são 5.114 aeronaves e 1.856 caças, a grande maioria da Rússia.
As regiões com maiores frotas de aeronaves militares em serviço são a Europa, com 8.065 aeronaves, sendo 1.979 caças; a América do Norte, com 13.584 aeronaves, sendo 2.815 de combate; e Ásia-Pacífico, com 14.743 aeronaves militares, sendo 5.029 de combate. Vale ressaltar que boa parte da frota norte-americana, sob a bandeira dos Estados Unidos, também opera na área do Pacífico.
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