Em meio a crescentes tensões internacionais, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) inicia nesta segunda-feira um exercício com a participação de quase 100 aeronaves de caça de 15 países. Trata-se da Ramstein Flag 2025, que ocorre de 31 de março a 11 de abril, com foco no treinamento de defesa aérea, emprego ágil de forças de combate e defesa antimíssil.
Caças F-35 Lightning II, F-16 Fighting Falcon, Rafale, F-18 Hornet, Gripen e Eurofighter Typhoon, além de vetores de reabastecimento em voo e guerra eletrônica, vão participar, sob comando de pilotos da Alemanha, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Itália, Países Baixos, Reino Unido, Romênia, Suécia e Turquia. A empresa Draken participará com um jato Dassaut Falcon 20, utilizado normalmente para simular ameaças no campo eletrônico.
Mais que reunir meios bastante diversificados, o treinamento também é um desafio para acionamento de aeronaves em localidades distintas. A Base Aérea de Leeuwarden, dos Países Baixos, receberá cerca de metade dos meios, porém também haverá decolagens a partir de bases em outros oito países.
Todos os desdobramentos vão ocorrer em um box de aproximadamente 300 x 200 quilômetros localizado no Mar de Wadden. A maior parte das atividades ocorrerá no fim da tarde até a noite, com voos programados para ocorrer das 16h30 às 23h30. A maior parte do exercício de voo ocorre acima de uma altitude de 1,7 km. Acima do mar, os voos também voam mais baixo, até o nível do mar.
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