A adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em março, significou somar às forças da aliança uma série de tecnologias da nação escandinava, incluindo dezenas de caças JAS-39 Gripen. Porém, agora em julho, um outro tipo de vetor destaque da Saab mostrou suas potencialidades aos aliados.
Um ASC-890, versão militarizada do turboélice Saab 340 para missões de airborne early warning and control (AEW&C), reforçou a vigilância aérea no Atlântico Norte durante a conferência de cúpula da OTAN, realizada de 9 a 11 de julho, em Washington. A aeronave sueca ficou baseada em Keflavik, na Islândia, sendo fundamental para alertar antecipadamente sobre qualquer tráfego aéreo não planejado para a área.
Com tecnologias semelhantes aos E-99 em serviço na Força Aérea Brasileira, o ASC-890 atuou conectado em tempo real com o centro de comando e controle da OTAN em Uedem, na Alemanha. Neste caso, chamou a atenção a rapidez como foi possível, em pouco tempo, realizar a integração de sistemas, além do cumprimento de doutrinas operacionais.
O par de ASC890 atualmente em serviço já tem um substituto escolhido: o Saab GlobalEye, que tem como base o jato executivo Bombardier Global 6000/6500. O país deve contar com pelo menos três unidades.
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