AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Rússia e China realizam patrulhas aéreas conjuntas no Pacífico

Caça chinês escolta bombardeiro russo Tu-95 durante patrulha no Oceano Pacífico

A foto de um caça chinês J-16 ao lado de um bombardeiro russo Tu-95 MS serviu para revelar o início de patrulhas aéreas conjuntas dos dois países. De acordo com a imprensa dos dois países, desde o fim de novembro foram iniciadas missões sobre o Mar do Japão,
Mar da China Oriental e Oceano Pacífico.

A China, especificamente, também revelou ter iniciado operações com seus novos reabastecedores YU-20. Além disso, participam bombardeiros H-6 K e os já citados caças J-16, com maior alcance que os demais modelos operados pelo país.

A escalada das patrulhas registrou um novo recorde no dia 6 de dezembro, quando 18 bombardeiros H-6 K se aproximaram do espaço aéreo de Taiwan. Em geral, a China realiza voos com, no máximo, cinco dessas aeronaves em formação.

Reabastecedor chinês YU-20 reabastece caças J-16 durante patrulha aérea no Pacífico

A parceria entre russos e chineses também soa como alerta para o Japão. Em julho, Ministério da Defesa do país divulgou números que mostram o aumento do número de aeronaves estrangeiras interceptadas. Somente nos três primeiros meses de 2022, foram 235 ocasiões. O número supera as estatísticas de 2021 (142 interceptações) e 2020 (199).

Em 2021, um total de 1.004 interceptações foram realizadas. O recorde após a Segunda Guerra Mundial foi em 2016, com 1.168 ocorrências registradas.

O F-15 é o principal vetor para a defesa aérea do Japão. Foto: Benjamin W. Stratton

O Japão identifica a China como a principal origem dos voos interceptados. Em 2021, foram 722 aeronaves classificadas como chinesas. Nestes três primeiros meses de 2022 já foram 171. As demais são quase sempre de origem russa.

O Ministério da Defesa japonês disse ainda que a Rússia continua a realizar voos intensos na região mesmo durante a guerra na Ucrânia. A maioria deles, porém, não chega a ingressas no espaço aéreo do Japão, apenas aproximando-se do limite.

Para a missão de defesa aérea, o Japão conta hoje com cerca de 200 caças F-15, 80 F-2 e vinte F-35, de uma encomenda total de 123.

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