Sob constante tensão com a China, Taiwan anunciou ter concluído o desenvolvimento de um novo míssil ar-ar para seus jatos de combate. Trata-se do Sky Sword III, arma com alcance de até 150 km e velocidade máxima de Mach 6, sendo guiado por radar e com possibilidade de lançamento múltiplo.
Baseado no Sky Sword II, o míssil foi desenvolvido para tornar mais robusta a defesa aérea do país. A expectativa é a de se tornar a principal arma dos caças, apesar de haver no arsenal mísseis AIM-120 AMRAAM e MBDA MICA.
Taiwan queria o F-35
Com a missão de defender o território de Taiwan, a força aérea do país, considerado pela China como uma província rebelde, conta com pouco mais de 350 caças. Porém, nenhum deles é do modelo que Taiwan tentou adquirir: o F-35 Lightning II, jato hoje vendido para dezenas de nações e com boom de vendas na atualidade na Europa.
Para os taiwaneses, no lugar do F-35, um jato stealth de 5ª geração, em 2019 foi aprovada a venda de 66 caças F-16 da versão V, a mais avançada. Outros 64 F-16 originalmente das versões A/B foram modernizados.
Eram aeronaves remanescentes de um lote de 150 unidades adquiridas em 1992 e entregues até 2001. No início do ano, estavam em serviço cerca de 140 unidades, tanto monoplaces quanto biplaces.
Também estão em serviço 130 caças AIDC F-CK-1 Ching-kuo, desenvolvidos e produzidos nacionalmente. Trata-se de um típico caça de 3º geração, produzido entre 1990 e 2000.
Completam a força de combate 50 Mirage 2000, modernizados para o padrão -5. Sessenta caças F-5 E/F formam uma segunda linha, servindo também como força de treinamento, ao lado dos subsônicos AT-3.
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