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Ucrânia perdeu bombardeiros estratégicos após acordos com Estados Unidos, Rússia e potências europeias

Tu-160 da Ucrânia em voo, em 1997. Foto: Igor Bubin

A Força Aérea da Ucrânia já contou com uma significativa frota de bombardeiros. Eram, pelo menos, 19 Tu-160 Blackjack, 60 Tu-22M Backfire e 23 Tu-95S Bear operados com as cores do país após o fim da União Soviética.

Porém, essa força durou pouco tempo. Em 1996, o país desativou seu primeiro Tu-160, preferindo sucatear aeronaves a vendê-las por um baixo custo para a Rússia. Mas, em 1999, Kiev e Moscou assinaram um contrato para a venda de oito Tu-160 e três Tu-95, sendo escolhidos os menos voados. Mais de 500 mísseis Kh-55 acompanharam o pacote, negociado em troca do perdão de dívidas.

Tu-160 em desmontagem

Um Tu-160, um Tu-22 e um Tu-95 permanecem preservados no museu localizado em Poltava, mas os outros dez Blackjacks foram desmontados e sucateados. Foi o mesmo destino dos Tu-22 e Tu-95 remanescentes, desativados no âmbito do Tratado Cooperative Threat Reduction (CTR) Program, chamado de acordo de Nunn-Lugar, e do Treaty on Conventional Armed Forces in Europe (CFE), ceelebrado entre as nações europeias.

Tu-22 ucraniano destruído após acordo de redução de armamentos

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