AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Uruguai e Honduras querem comprar Super Tucano

A-29 da Força Aérea Brasileira. Foto: Samuel Figueiras

O Ministro da Defesa do Uruguai, Javier Fernando García Duchini, informou a imprensa do seu país que iniciou negociações para a compra de 12 aeronaves A-29 Super Tucano usadas pela Força Aérea Brasileira. Cada unidade seria adquirida por 3,5 milhões de dólares. Porém, o contrato deve ser mais caro para incluir motores, peças de reposição e ferramentas, em negociação entre os dois governos.

Atualmente, a aviação de combate uruguaia se resume a três Cessna A-37 Dragonfly, em uso desde a década de 70 e com baixa disponibilidade. Os IA-58 Pucará foram aposentados em 2017 e o Uruguai tem dificiculdades para manter a defesa do seu espaço aéreo, inclusive contra aeronaves de pequeno porte em voo ilícito, situação treinada com a Força Aérea Brasileira por ocasião dos exercícios URUBRA. O país também tentou adquirir caças F-5E Tiger III usados pelo Chile, mas esbarrou na falta de recursos.

A situação é parecida com Honduras. Em entrevista, o comandante da força aérea do país afirmou que o Super Tucano é uma aeronave ideal para ser adquirida agora, e que o plano de aquisição já teria aprovação do governo. A preferência pelo Super Tucano seria tão grande que é apontada como prioridade frente à modernização dos seis F-5E e dois F-5F ainda em uso – e possivelmente com baixa disponibilidade.

Na avaliação das autoridades de Honduras, os F-5 são aeronaves fundamentais por serem a ponta de lança de combate do país, mas as principais ameaças da atualidade aparecem como aeronaves de baixo desempenho em voos irregulares. Para isto, os Super Tucano são mais adequados.

Neste segundo caso, a negociação deve ocorrer diretamente com a Embraer e envolver aeronaves novas.

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Redação

Comentários

  • Boa noite!

    Com respeito a compra dos F5 IIE, não eram Chilenos, mas Suiços. E não foram comprados por fissuras nas asas.
    A “defesa aérea” do Uruguay tbm conta com 5 Pilatus PC7.

    Os Super Tucanos seríam usados para reativar o Esquadrão 1 de ATAQUE, e possivelmente o EVA ( Escuadrón de Vuelo Avanzado) substituindo os Pilatus PC7.
    Ainda está a busca de um interceptador para subst os A37.

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