AVIAÇÃO COMERCIAL & PRIVADA

Aeroportos vão virar estacionamento de aeronaves paradas

Táxiway do Aeroporto do Galeão com aeronaves estacionadas no dia da final da Copa de 2014

A redução das operações aéreas causada pela situação de emergência do novo coronavírus (COVID-19) levou a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) a autorizar a criação de novas áreas de estacionamento de aeronaves em 22 aeroportos do País. Ao todo, serão 946 posições homologadas e 610 posições extras para hangaragem a céu aberto. As posições poderão ser usadas para uso temporário ou estadia.

A necessidade de vagas para estacionamento de aeronaves surgiu após a redução de até 90% das operações das empresas aéreas e a criação de uma malha essencial mínima de integração de todo o país programada para operar entre 28 março até o final de abril. Como o interesse das companhias aéreas é por manter suas aeronaves em determinados aeroportos que não dispõem de espaço suficiente para estacionamento, a ANAC coordenou a situação de contingência.

Os operadores aeroportuários apresentaram estudos, em conjunto com as empresas aéreas, para a implantação de estacionamento contingencial (hangaragem a céu aberto) de aeronaves em áreas que não estão homologadas para essa finalidade. Em geral, foram criadas posições de estacionamento nos pátios, taxiways e algumas pistas de pousos e decolagens.

As estimativas para novas posições de aeronaves foram baseadas para aeronaves de porte intermediário categoria “C”, como o Boeing 737-800, o Airbus A320-200, e o Embraer E195-E2, utilizadas, respectivamente, pelas companhias aéreas LATAM, Gol e Azul.

A medida é semelhante a adotada durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas, quando era necessário ter mais espaço para estacionamento de aeronaves.

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