AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

“Avião de caça sem armamento só serve para desfile de 7 de setembro”, diz Comandante da FAB

Tenente-Brigadeiro Baptista Júnior, Comandante da Aeronáutica, durante solenidade do Dia da Aviação de Caça

O Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, defendeu a importância de, além de adquirir aeronaves de combate, equipá-las adequadamente para cumprir a missão. “Avião de caça sem armamento só serve para desfile de 7 de setembro”, afirmou nesta segunda-feira (dia 23), durante encontro com os principais órgãos de imprensa. A Revista Asas esteve no evento.

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Em sua apresentação, o Comandante destacou três armamentos já adquiridos pela Força Aérea Brasileira: o Iris-T, o Meteor e o Harpoon. Os dois primeiros foram adquiridos para os caças Gripen, enquanto o último está em serviço com o os aviões de patrulha P-3AM Orion. “Esses são mísseis que fazem a diferença. Que botam medo. Não adianta ter míssil que não faz diferença”, argumentou o Tenente-Brigadeiro Baptista Júnior. A apresentação não incluiu o Piranha nem o A-Darter, mas também exibiu o MICLA-BR, míssil cruzeiro em fase inicial de desenvolvimento.

Caça F-39 da Força Aérea Brasileira. Foto: Johnson Barros

A respeito do Meteor, foi informado de que o primeiro lote já se encontra no Brasil. Na prática, isso significa que tão logo o 1º Grupo de Defesa Aérea atinja a capacidade operacional para missões ar-ar, os caças F-39 brasileiros serão os mais poderosos da América Latina para missões de superioridade aérea. “É o míssil de longo alcance mais moderno do mundo”, salientou o Tenente-Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior.

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Redação

Comentários

  • Não adianta só comprarmos esses mísseis, temos que investir em pesquisa e construirmos os nossos . Investimento nas pesquisas em todos os ambitos. Parabéns Brasil

    • Mas enquanto não temos tecnologia temos que comprar o que tem de melhor no mercado. Creio que o Brasil tem trabalhado nesse sentido de ter mísseis com tecnologia própria o que atrapalha infelizmente são os investimentos limitados.

      • É o velha dificuldade q temos, pode-se até desenvolver armamentos modernos, mas nao temos como vender, pois as grandes potencias monopolizam o mercado.

    • Comecemos pela mudança de mentalidade dos dirigentes brasileiros que NÃO prestigiam a indústria bélica brasileira sob a falsa égide de que somos uma nação de paz.
      A Suécia também o é, entretanto projeta e produz praticamente tudo em armas
      Além disso vende mundo a fora gerando divisas para o país e suas pesquisas em qualquer âmbito.

  • O Ciro Gomes apoia fortemente a revitalização e o apoio a indústria de defesa. Tanto para gerar empregos, diretos para profissionais de alta especialização, empregos de nível técnico foras os indiretos. Além disso desenvolvimento de tecnologia de ponta e fortalecer nossa capacidade de defesa e disuação.

  • Pra que compra essa porcarias q não serve pra nada se tiver uma guerra esses aviões grippen só pra gastar dinheiro nos brasileiros estamos sendo enganados um qta absurda gasta com essas sucatas

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