O helicóptero anglo-italiano Augusta Westland AW 139 surpreendeu e venceu duas ofertas de Black Hawk em uma concorrência da Força Aérea dos Estados Unidos. O AW139, já operacional nas forças aéreas de 18 países, além de operadores civis, como a Polícia Federal brasileira, deverá substituir a frota de UH-1N. A compra poderá chegar a até 84 aeronaves, alcançando US$ 2,38 bilhões.
Para participar da concorrência, o AW139 virou MH-139 após a Augusta Westland, que faz parte do grupo europeu Leonardo, firmar parceria com a Boeing. As aeronaves serão produzidas na fábrica da Leonardo nos Estados Unidos e a Boeing fará a integração de sistemas militares específicos para o país.
Por enquanto, o contrato assinado é para quatro aeronaves iniciais, que deverão estar em serviço em 2021. Depois novas unidades deverão ser encomendadas.
As missões não são de linha de frente: assim como os UH-1N, versão biturbina do UH-1 adquiridas em 1969, os MH-139 vão atuar na defesa das bases de lançamento de mísseis nucleares no Wyoming, Montana e Dakota do Norte. Também vão cumprir missões de transporte.
Na concorrência, a Boeing/Leonardo venceu a proposta da Sikorsky, que oferecia o HH-60U Black Hawk, e da Sierra Nevada, que entregaria versões modernizadas do Black Hawk UH-60L.