AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

B-2 e F-35 ganham destaque na nova edição da Red Flag

B-2 Spirit em Nellis. Foto: Lindsey Weichel

Começou a primeira edição do exercício Red Flag de 2024. Até o próximo dia 26, as cem aeronaves envolvidas vão fazer duas missões por dia, em intensa operacionalidade, a partir da Base Aérea de Nellis, em uma área desértica do território norte-americano. Neste ano, têm destaque a participação dos bombardeiros stealth B-2 Spirit e dos caças de quinta geração F-35 Lightning II.

Dois países estão com unidades de F-35 na Red Flag: Estados Unidos e Austrália, ambos com a versão F-35A, com as cores das suas forças aéreas. Os norte-americanos também contam com seus F-22 Raptor e B-2. Já a Royal Air Force, do Reino Unido, enviou caças Eurofighter Typhoon Tranche 4, enquanto a US Navy contribuiu com a versão de guerra eletrônica do Super Hornet, o EA-18G Growler. Ao todo, são quase dois mil militares envolvidos.

Foto: Royal Australian Air Force

Esta é a primeira vez que os F-35 australianos participam da Red Flag. O objetivo é que os pilotos desse país aliado aos Estados Unidos sejam cada vez mais capazes de atuar em sinergia com as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), com quem mantém estreita parceria. A participação também dá relevo às crescentes tensões geopolíticas na área do Pacífico.

Criado em 1975 para treinar aviadores norte-americanos, o exercício Red Flag tem como sede a base aérea de Nellis, no estado de Nevada. Atualmente, costumam ser três edições anuais, sendo uma exclusiva para os Estados Unidos, outra aberta para um número grande de países e uma terceira onde são convidados apenas os parceiros do programa Five Eye (EUA, Austrália, Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia).

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