AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Brasil renova frota antártica

C-130 em operação na Antártica. Foto: César Guerrero / Força Aérea Brasileira

Além de inaugurar a nova Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), o Brasil fez investimentos para renovar a frota aérea que atua no continente gelado. Os atuais UH-13 Esquilo e C-130 Hércules já têm os seus substitutos.

Foto: Marinha do Brasil

A missão do verão antártico de 2019/2020, iniciada em outubro, deve ser a última com a participação dos Esquilos bi-turbina, designados UH-13 pela Marinha do Brasil. No fim de 2020, o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel deve ir para a região já com dois novos Airbus/Helibras H-135 T3, designados UH-17 na Marinha do Brasil.

UH-13 decola ao lado do UH-17, seu substituto. Foto: Marinha do Brasil

A primeira equipe de tripulantes já está em treinamento na Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia. Frente aos UH-13, os UH-17 têm melhorias nos sistemas de navegação, piloto automático e controle de motor. Outro diferencial é contar com óculos de visão noturna (NVG). Durante as missões antárticas, os helicópteros da Marinha desenvolvem todo tipo de missão, do transporte de equipamentos pesados até apoio a autoridades.

Já a Força Aérea Brasileira já conta com o substituto do C-130 Hércules, utilizado na missão antártica desde 1983. Dois KC-390 Millenium iniciaram sua vida operacional na Ala 2, em Anápolis (GO). O modelo deverá ser capaz de realizar todas as missões atualmente realizadas pelos C-130, como o lançamento de cargas próximas à EACF e o pouso na pista de cascalho da Base Eduardo Frei.

Segundo KC-390 se une à frota Foto: Força Aérea Brasileira

Porém, o KC-390 não deve assumir a missão antártica ainda. Diferentemente dos UH-13, que já serão retirados de operação, os C-130 Hércules devem permanecer em serviço pelo menos até 2023. Até lá, a Força Aérea Brasileira deverá evoluir operacionalmente seu uso do KC-390 e desenvolver a doutrina para uso no continente gelado.

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