A substituição dos caças MiG-29 da Malásia gerou uma curiosa competição internacional: a de aeronaves de combate de baixo custo. Estão no páreo o coreano FA-50 Eagle, o paquistanês JF-17 Thunder e o indiano Tejas. Nenhum dos três está no nível de jatos mais avançados, como o F-35, o Rafale, o Su-35 ou o Gripen E, mas prometem algum nível de eficiência a um custo mais baixo.
Apesar de o contrato também não alcançar as cifras das grandes negociações, as três empresas encaram a possível venda como estratégica. Isso porque há um mercado potencial em todo o mundo para até mil caças de baixo custo, que poderiam vir a operar em países sem orçamento suficiente para modelos mais avançados, como Uruguai e Argentina. Todos esses jatos possuem desempenho supersônico e incorporam tecnologias modernas, ainda que na prática não sejam comparáveis aos modelos em destaque.

Foto: Força Aérea da Coreia do Sul
O caso específico da Malásia também compõe um segundo grupo de países que podem vir a se tornar clientes de modelos como o FA-50 Eagle, o JF-17 Thunder e o Tejas: tê-los como um reforço aos jatos de primeira linha, servindo como uma opção mais barata para reforçar a aviação de caça. A Malásia já conta com os F-18D Hornet e os Sukhoi Su-30 e até chegou a planejar uma concorrência com o Rafale, o Eurofighter e o F-18 Super Hornet, porém a realidade econômica cortou a verba prevista. Mesmo assim, com a necessidade de ocupar o gap deixado pelos MiG-29, a solução será comprar de 18 a 24 aeronaves com custo mais baixo.
O FA-50 esteve próximo de ser adquirido pela Argentina, mas o governo britânico vetou o negócio pelo fato de aeronave ter componentes produzidos no Reino Unido. O modelo já conquistou vendas para as Filipinas, Iraque e Tailândia. Uma vantagem na concorrência da Malásia é o uso do motor F404, o mesmo dos F/A-18D Hornet do país.

Foto: Shimin Gu
Essa mesma vantagem também está presente no competidor indiano, o Tejas. Ainda sem exportações, o caça tem agora uma nova versão com radar AESA e aviônicos israelenses, incluindo um radar AESA e mísseis BVR I-Derby, além dos Astra, de fabricação indiana.
Já o JF-17, um projeto sino-paquistanês que garante ter a mesma eficácia de um F-16, mas que até agora só conquistou vendas para Mianmar, Nigéria e para o próprio Paquistão, pode ter vantagens por ter um leque de armamentos mais amplo que o disponível no FA-50 e no Tejas. Apesar de não ter incorporado o JF-17, a China ajudou na adoção de mísseis ar-ar, ar-solo e ar-mar de última geração.
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Acho que há uma incorreção nessa matéria. Não foi estimado o valor aproximado desse mercado de 1 mil aviões. Sei que o foco da revista é tecnologia e performance na aviação entre outros aspectos, mas essa abordagem é importante para a pauta a meu ver.
Olá! Os valores envolvidos nas compras, em geral, tendem a variar muito de acordo com o suporte contratado. A informação de mil caças se dá pela demanda operacional, porém a forma como eles serão contratados ainda não é possível estimar