A imprensa chinesa, sob controle estatal, informou que caças stealth J-20 realizaram uma série de interceptações de aeronaves estrangeiras no Mar da China. Assim como ocorre no Ocidente, não se tratam de invasões de espaço aéreo, mas de voos nos limites territoriais. Autoridades chinesas classificam os fatos como “provocações”.
“Nossas forças navais e aéreas alcançaram uma rotina de gerenciamento e controle na zona de identificação do Mar da China, com os J-20 conduzindo missões de alerta de combate de maneira rotineira”, disse à TV estatal o Coronel Li Debing. A zona de identificação foi criada em novembro de 2013.
Segundo os chineses, os caças J-10 já teriam voado no Mar da China e no Estreito de Taiwan nos últimos dez anos. A produção em massa dos jatos permitiria uma ampliação dos seus números nessa linha de defesa, em substituição a modelos mais antigos. Atualmente seriam cerca de 150 unidades operacionais.
No maior incidente do tipo registrado nos últimos anos, um EP-3E Aries II da US Navy colidiu com um interceptador chinês próximo à ilha de Hainan, em 1º de abril de 2001. À época, a aeronave comunista era um J-8, versão alongada do MiG-21.
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