O duopólio da Boeing e da Airbus na oferta de jatos de grande porte poderá ser ameaçado a partir de 2021. Com seis protótipos em testes, a fabricante chinesa Comac espera para 2021 a certificação e o início da entrega do seu jato C919.
Competidor direto do Boeing 737 Max e do Airbus A320Neo, o C919 já tem 305 encomendas “firmes” e 703 opções de compra. Por enquanto, todas são para companhias chinesas, com exceção da irlando-americana GE Capital Aviation Services (GECAS), especializada em leasing.
Mesmo se o produto chinês não tiver sucesso internacional, seu uso nas companhias chinesas já é um ameaça à Boeing e à Airbus: o mercado asiático é apontado como o futuro para o setor. A expectativa é que em 2028 a China já supere o número de voos domésticos dos Estados Unidos, sendo possível atingir o dobro após o ano 2040.
O C919 terá a possibilidade de levar até 168 passageiros e ter um alcance superior a 5.500 km em uma das suas versões. O primeiro voo aconteceu em 2017. Os motores escolhidos foram o LEAP-1C, fabricados pelo consórcio CFM, uma joint venture da GE Aviation (EUA) e Safran (França). Já os sistemas de bordo combinam fornecedores chineses com ocidentais (Thales, Rockwell Collins e Honeywell).
Criada em 2008 na cidade de Xangai, a estatal chinesa COMAC já tem a experiência de produzir o bimotor regional ARJ21, com capacidade para até 105 passageiros. Há ainda planos para comercializar o C929, para até 290 passageiros, e o C939, para até 400.
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