Cerca de 70% dos motores de aeronaves da Força Aérea Brasileira são enviados ao exterior para serviços de manutenção e, por esse motivo, é necessária a criação de medidas para fortalecer empresas que possam desenvolver os serviços no Brasil. A informação foi dada pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, hoje, 17 de maio, durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados.
Do ponto de vista operacional para a Força Aérea Brasileira, o Comandante defendeu a necessidade de acelerar os trabalhos de manutenção. Porém, também destacou a importância do fortalecimento da Base Industrial de Defesa e a geração de empregos no Brasil. Por isso, o militar disse já conversar com parlamentares a respeito de medidas como certificação de empresas e ajuda no campo financeiro. “Precisamos desonerar essas empresas para que a atividade de manutenção em nosso país seja mais barata que no exterior”, afirmou.

Na mesma audiência, o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, defendeu a ampliação do orçamento para as Forças Armadas. “Precisamos investir em segurança e defesa, as quais, além de gerar bem-estar, de garantir a nossa integridade, a nossa soberania, e de nos fazer respeitar como nação, têm o potencial de contribuir com o desenvolvimento social, econômico e tecnológico do Brasil”, disse o ministro. O setor de defesa gera 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos.
Atualmente, o orçamento da pasta representa 1,12% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sendo que a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) recomenda às nações o percentual de 2% do PIB para serem aplicados em Defesa. “O nosso País ainda está bem aquém desse patamar. Precisamos equilibrar os investimentos em defesa para que possamos atingir níveis compatíveis com a nossa dimensão territorial e com a estatura geopolítica do Brasil”, ressaltou José Mucio.
Os Comandantes do Exército e da Marinha, além do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, também estavam presentes.
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Precisamos sim de 2% do PIB para as Forcas Armadas, mas que não seja gasto com salários, pensões, viagens de passeio, viagras, picanhas, mas com material e compra de material Nacional!