A Força Aérea do Chile deve “promover” seus A-29 Super Tucano. Com a proximidade do fim da vida útil dos jatos de treinamento C-101, designados A-36, os turboélices da Embraer devem se tornar responsáveis por treinar os aviadores que seguem para os esquadrões equipados com caças F-5 Tiger III e F-16 Fighting Falcon.
A informação partiu do próprio Comandante da Força Aérea do Chile, General Arturo Merino, e foi divulgada no site Infodefensa.
“O A-29 tem uma capacidade tecnológica muita parecida com a do F-16 no tocante a todas as suas capacidades eletrônicas-digitais, inclusive que permitem simular os combates ar-ar como fazem os F-16. Mas isso nós veremos adiante”, disse o Comandante.
Inicialmente, em 2009, o Chile começou a receber sua encomenda de doze unidades. Em 2017, um segundo lote elevou o total para 18. Agora, avalia-se adquirir mais quatro A-29. As aeronaves operam em missões de ataque.
A Força Aérea do Chile mantém intercâmbios constantes com a de outros usuários do A-29, com destaque para o Equador e o Brasil. Por aqui, os pilotos voam o Super Tucano por pelo menos três anos antes de seguirem para os F-5 ou A-1 modernizados. O planejamento é que o A-29 continue a ser o único degrau antes do Gripen NG.
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Hoje pilotos são gerenciadores de sistema. No tocante a velocidade que um jato de treinamento oferece, será a maior perda.