AVIAÇÃO COMERCIAL & PRIVADA

Escalas em aeroportos devem se tornar mais demoradas

Pousar em um aeroporto, desembarcar passageiros, embarcar outros e decolar mais uma vez. Essa rotina de escalas de voos comerciais deve se tornar mais lenta por conta das novas preocupações de limpeza decorrentes da pandemia de Covid-19. Isso de mudar tempo de escalas e conexões, com possíveis consequências para as malhas das empresas aéreas. É o que pensam 87% dos participantes do evento FlightPlan: Charting a Course into the Future, promovido online pela Airline Passenger Experience Association (APEX) no último dia 30.

Mais de 3 mil participantes de todo o mundo compartilharam angústias e projeções por conta da pandemia de Covid-19. Em geral, acredita-se que o setor vai se recuperar, mas lentamente e com fortes preocupações com a limpeza das aeronaves e saúde de todos os ocupantes. Dos 3.000 participantes, cerca de 86% acreditam que o uso de equipamentos de proteção pessoal, como máscaras, vão se tornar o novo “normal” na aviação.

Scanners termais também devem passar a fazer parte da rotina dos aeroportos, segundo a opinião de 80% dos participantes. Testes de sangue, porém, são apontados como uma futura norma para apenas 9%.

Recuperação

O clima era de confiança. “Tenho muita confiança de que pelo menos muitas companhias aéreas sairão desta crise com uma força nova e recuperada”, afirmou Christoph Mueller, ex-CEO da Malaysia Airlines e atualmente Chief Digital and Innovation Officer at Emirates Group.

Para 43% dos participantes, a recuperação das empresas vai levar de 18 meses a 3 meses. Praticamente o mesmo índice (44%) acredita que o setor não estava preparado para a pandemia. E 36% acreditam que os governos ajudaram, mas que poderiam ter feito muito mais.

Mundialmente, governos têm acenado para adiamento ou mesmo cancelamento de cobranças de taxas. Ainda assim, as empresas pedem ajuda para continuar operando após a pandemia. É o caso da israelense El-Al.

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