AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Falta de reabastecedores reduz plano de operação de bombardeiros stealth no Ártico

A presença de dois bombardeiros stealth B-2 Spirit da United States Air Force (USAF) desde o último domingo (13 de agosto) em Keflavik, na Islândia, é um movimento estratégico significativo dos Estados Unidos na região do Ártico, porém, a missão acabou sendo marcada por evidenciar a falta de reabastecedores: o plano era ter três B-2 por ali, mas isso não foi possível por falta de aviões capazes de fazer o reabastecimento em voo. Não foi informado quanto tempo vai durar o desdobramento nem se a terceira aeronave será enviada posteriormente.

Ainda que este não seja o primeiro deslocamento dos B-2 para a Islândia, missão semelhante foi realizada em 2021, além de um pouso em 2019, a USAF costuma fazer deslocamentos do tipo para outras bases com maior estrutura, como é o caso de Fairford, no Reino Unido; na ilha portuguesa de Açores, no Atlântico; em Guam, no Pacífico; e em Diego Garcia, no Índico. As vinte aeronaves em serviço têm como lar a Base Aérea de Whiteman, no Missouri.

Foto: Cherie A. Thurlby

Ainda que a falta de reabastecedor não seja uma possibilidade aventada para o caso de missões reais, a frota de B-2, e do seu futuro substituto, o B-21 Raider, tem como doutrina operacional a capacidade de realizar ataques em qualquer parte do planeta, graças à capacidade logística da USAF. A mostra da necessidade de mais reabastecedores amplia a força de projetos para fortalecer a frota de aviões-tanque da USAF, um mercado de interesse da Boeing, Airbus e até da Embraer.

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